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Candidatos eleitos e suplentes com histórico criminal são alvo da Justiça

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Candidatos eleitos e suplentes com histórico criminal são alvo da Justiça

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Três candidatos eleitos ou suplentes nas eleições de 2024, condenados por crimes diversos, foram encontrados e tiveram suas penas executadas. Entre eles estão Celmar Mucke (União), de Tupanci do Sul (RS), e Gasparino Azevedo (PT), de Sebastião Barros (PI), ambos presos por estupro de vulnerável. Já Gilvan (MDB), eleito vereador em Lagoinha do Piauí (PI), teve sua pena por homicídio culposo convertida em serviços comunitários e multa.

Mucke foi detido dias após assumir a suplência com apenas um voto. Ele era foragido desde que foi condenado a 9 anos de prisão pelo estupro de uma jovem de 14 anos. Azevedo, por sua vez, foi preso em Brasília para cumprir 10 anos de prisão, após uma falha no sistema judiciário permitir que ele registrasse sua candidatura, mesmo condenado desde 2019. Já Gilvan, condenado por homicídio culposo ao atropelar uma pessoa no Pará, escapou da Lei da Ficha Limpa por se tratar de crime sem dolo, o que permitiu sua eleição.

Além desses casos, outros suplentes permanecem com pendências na Justiça. Claudio Lima (Avante), terceiro suplente em Fortaleza (CE), é investigado por suspeita de integrar organização criminosa e continua foragido. Enquanto isso, sete suplentes que tinham pendências relacionadas a pensão alimentícia conseguiram regularizar sua situação, com os mandados de prisão sendo revogados após os pagamentos.

No entanto, nove candidatos ainda estão sendo procurados por inadimplência de pensão alimentícia, incluindo nomes como Professor Ramon (PMB), de Escada (PE), e Kadu (PP), de Laranjeiras (SE). Os casos destacam falhas no sistema eleitoral e no monitoramento de antecedentes criminais, permitindo que candidatos com condenações disputem e até ocupem cargos políticos.