Durante o programa CB.Poder, uma parceria entre o Correio e a TV Brasília, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) discutiu os desafios enfrentados pela saúde pública no Distrito Federal, entre eles a dengue e a gestão dos recursos. Vigilante destacou que o sistema de saúde do DF sofre por má administração e não por falta de fundos. Criticou a gestão dos institutos hospitalares, particularmente o Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (Iges-DF), apontando que a atual administração deveria reconsiderar sua estratégia para evitar o colapso do sistema. O deputado revelou uma estatística alarmante: 36 mil pessoas aguardam cirurgias, muitas delas urgentes, como pacientes com câncer na “fila da morte”.
Além disso, Vigilante comentou sobre o surto de dengue no DF, atribuindo-o à demissão dos agentes de saúde que trabalhavam na prevenção. Segundo ele, esses profissionais eram essenciais para inspecionar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti nas residências, e sua ausência permitiu que o mosquito proliferasse descontroladamente. Ele defende uma abordagem mais proativa e contínua no combate ao vetor da doença.
Outro ponto abordado pelo parlamentar foi a questão dos preços dos combustíveis. Ele mencionou uma investigação que resultou na desarticulação de um cartel de gasolina no DF, que culminou na condenação de 21 proprietários e uma multa significativa para as empresas envolvidas. Vigilante enfatizou que as alegações de aumento nos preços devido ao custo do etanol eram falsas, e que as medidas tomadas ajudaram a reduzir os preços, demonstrando um esforço para combater práticas injustas no mercado de combustíveis.